Ele era um pastor e estava acostumado a aconselhar seus fiéis a manter a fé em épocas de dificuldades. "Deus sempre tem um plano. Confiem na vontade Dele." Um dia, após o culto, dirigindo-se para casa, percebeu que uma de suas vizinhas, uma senhora de 78 anos, estava envolvida em um acidente de carro. Parou para ajudar. De repente, um carro em alta velocidade o colheu e o esmagou de encontro ao veículo da senhora mesma que ele socorria. Ele sentiu sua perna explodir em dor. Ficou se contorcendo no asfalto até ser socorrido. A próxima cena que lhe ficaria na memória seria a do cirurgião colocando-lhe um papel entre as mãos e lhe pedindo para assinar. Era a autorização para amputar sua perna. Não havia outra solução. Nos dias que se seguiram, as cirurgias haveriam de se suceder, num total de sete em dez dias. Uma grande tortura. Era uma injustiça, dizia para si mesmo. Tudo por causa de um indivíduo que dirigia embriagado e ao qual o máximo que podia acontecer seria uns oito meses de prisão. Quanto a ele, era um mapa de cicatrizes. Ele planejara se casar, ter filhos. Quem o amaria daquele jeito? Como algo tão terrível podia acontecer? Ele tinha um pouco mais de trinta anos e a princípio toda uma vida pela frente. Quando se lamentava, palavras que ele sempre dizia aos seus fiéis lhe martelavam a mente: "Deus tem seus motivos. Mantenha sua fé." Ele foi manchete embora não desejasse: "pastor perde a perna ao salvar mulher em acidente de carro." Sua história emocionou muitas outras pessoas mas, em especial uma jovem que resolveu visitá-lo no próprio hospital.
"Li a reportagem", disse ela, "e precisava lhe dizer o que a sua história fez por mim. Mudou meu ponto de vista sobre o que estou fazendo de minha vida e me alertou a reatar meu relacionamento com Deus." Enquanto ela falava, ele, pela primeira vez desde que adentrara o hospital, esquecera-se da própria dor. Perguntou-lhe se ela freqüentava alguma igreja e o diálogo prosseguiu. Ele teve necessidade de se submeter à fisioterapia e reaprender a andar com uma perna artificial. Foram muitas quedas. De cada uma, ele se levantava mais forte. Menos de um ano depois casaram-se. Enquanto feliz apertava a mão da esposa, o pastor lembrou-se das palavras do livro bíblico: "dois são melhores do que um. Se um deles cai, o outro poderá ajudá-lo. Mas pobre do homem que cai e não tem ninguém para ajudá-lo a se levantar." Ele tinha certeza agora, mais do que nunca, que os planos de Deus são infalíveis e que suas disposições são sempre corretas e justas.
***
O amor de Deus é infinito e igualmente Sua justiça. Ele nada faz que não tenha um objetivo definido, embora nem sempre o homem possa perceber de imediato. Cabe-nos, no entanto, analisar tudo que nos sucede com bom senso, na certeza de que o aparente mal que nos atinge é sempre oportunidade de crescimento.
"Li a reportagem", disse ela, "e precisava lhe dizer o que a sua história fez por mim. Mudou meu ponto de vista sobre o que estou fazendo de minha vida e me alertou a reatar meu relacionamento com Deus." Enquanto ela falava, ele, pela primeira vez desde que adentrara o hospital, esquecera-se da própria dor. Perguntou-lhe se ela freqüentava alguma igreja e o diálogo prosseguiu. Ele teve necessidade de se submeter à fisioterapia e reaprender a andar com uma perna artificial. Foram muitas quedas. De cada uma, ele se levantava mais forte. Menos de um ano depois casaram-se. Enquanto feliz apertava a mão da esposa, o pastor lembrou-se das palavras do livro bíblico: "dois são melhores do que um. Se um deles cai, o outro poderá ajudá-lo. Mas pobre do homem que cai e não tem ninguém para ajudá-lo a se levantar." Ele tinha certeza agora, mais do que nunca, que os planos de Deus são infalíveis e que suas disposições são sempre corretas e justas.
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O amor de Deus é infinito e igualmente Sua justiça. Ele nada faz que não tenha um objetivo definido, embora nem sempre o homem possa perceber de imediato. Cabe-nos, no entanto, analisar tudo que nos sucede com bom senso, na certeza de que o aparente mal que nos atinge é sempre oportunidade de crescimento.
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