Meus dias estavam contados, mas eu tinha que contar para ele. Por quem me apaixonei profundamente, me entregando toda. Só de ouvir o seu nome, Allison, eu estremecia. Eu sabia que ele talvez não sentiria o mesmo, mas não custava tentar. Na altura do campeonato não faria diferença alguma. Eu já estava prestes de morrer. Mas meu único desejo naquele estante era poder ver seu rosto uma ultima vez. Grande surpresa a minha, quando olho pela janela e esta ele, parado e sorrindo. Ele entrou pela porta do quarto do hospital com flores amarelas - as minhas preferidas -, sorrindo inexplicavelmente. Talvez estivesse feliz em me ver, ou apenas sendo gentil, mas mesmo assim me fez sorrir. Ele sentou-se na cama, e começamos a conversar.
- Allison. Eu tenho algo que eu quero te contar, mas tem que prometer nunca contar a ninguém.
- Eu juro.
- Jura pela sua vida?
- Eu juro pela minha vida.
- Allison, eu que peguei sua cueca na educação fisica.
- A então foi você.
- Sim, (risos)
- Allison, agora eu tenho que te dizer, enquanto tenho forças.
- Sim, Catherine.
- Eu te amo, sempre amei. Não quero que você sinta o mesmo por mim agora, porque eu estou prestes a morrer, então não terá muita diferença. Sua amizade já é tudo para mim.
- Oh Catharine, eu te amo também. Sempre tentei criar coragem para dizer o quanto te amo, o quanto te quero. E vejo que perdi muito tempo.
- Sim, infelizmente sim.
Minha voz começou a enfraquecer, e fiquei tonta.
- Catherine. Catherine. Você está bem?. Catherine.
- Eu te amo. Me dê um único e primeiro beijo.
Ele me beijou, e seus lábios eram melhores do que eu imaginava. Eu já podia ir embora com meu único desejo realizado. Realmente não sei o que aconteceu depois de minha partida. Eu havia morrido.
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